segunda-feira, 23 de abril de 2012

AMOR O dia amanheceu chuvoso. A natureza chora. Chora também meu coração. A saudade que sua ausência me trás, Aperta-me o peito. Sufoca em mim a voz Que teima em querer Gritar alto e para todos, o quanto amo você. Mas o grito fica retido No vazio da solidão Em que me encontro. Resta-me apenas o consolo De poder molhar meu rosto Nas águas da chuva E misturar minhas lágrimas Às lágrimas da natureza Deixando-as, juntas, caírem Fertilizando o solo que nos sustenta.

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