quinta-feira, 20 de janeiro de 2011




De todos os desejos reunidos na alma humana,

o sonho da felicidade abstrata é o mais visível.

É aquele sonho onde nos vemos com algo

que agora que não possuímos,

e quando conquistamos aquele “tesouro”,

já estamos pensando em um outro mais distante.

É como aquela cenoura colocada diante dos olhos do cavalo,

amarrada por uma corda que não o deixa alcançá-la.

A cenoura está ali, mas tão perto e tão distante…

A alma humana, sonhadora e infeliz,

busca encontrar em alguma coisa externa a alegria,

o contentamento que não encontra em si mesma.


É uma procura inútil, viagem sem mapa,

férias sem roteiro,

fuga sem rota…

O que buscamos e o que não encontramos,

é a nossa própria ausência,

é o distanciamento da nossa realidade,

o aceitar-se!


Descubra suas capacidades e necessidades,

reveja seus conceitos que lhe fazem mal,

pare de agredir a sua própria condição,

de menosprezar o real valor que você tem.

Encontre-se antes de sair por ai

jurando que ama essa ou aquela pessoa.

Isto só trará dor e sofrimento,

e aumentará a sensação de que você nasceu para sofrer.

Nem o “Aleijadinho” nasceu para sofrer,

muito menos você, alma querida.

O que está errado é o foco, é a direção.

Corrija o rumo da sua vida,

respeite-se, valorize-se e com certeza,

aquelas portas fechadas vão se abrir de par em par,

motivadas pela energia poderosa que habita em você,

nesse dia, além de encontrar-se,

saberá que Deus existe, e nunca te abandonou.

Muita paz

Eu acredito em você


Paulo Roberto Gaefke.

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